JONAS HOCHERMAN

Jonas Hocherman Corrêa atua artisticamente como compositor, arranjador, trombonista (tenor e baixo) e tubista. Bacharel em trombone pela Unirio, no ano de 2014, com o professor João Luiz Areias. Atualmente, ocupa a vaga de trombonista baixo concursado da Amazônia Jazz Band, desde 2021.

Iniciou seus estudos de trombone na Escola de Música Villa-Lobos com o professor de Trombone Eduardo Guimarães, em 2002, aos 15 anos. Desde então, fez masterclasses, workshops e estudou com os professores de trombone como: Brandt Attema, Jurgen Van Rijen, Werner Schrietter, Bart Van Lier, Sergio de Jesus, Don Lucas, Jay Friedman, Ron Barron, Abbie Conant, dentre outros. Estudou arranjo, composição e harmonia com Itiberê Zwarg, Jayme Vignolli, Bernardo Ramos, Joana Queiroz, Antônio Guerreiro, Pauxy Gentil-Nunes, Caio Senna.

Nos primeiros 7 anos de carreira, dos 16 aos 23 anos, tocou na Itiberê Orquestra Família onde aprendeu os conceitos da música Universal, que veio de Hermeto Pascoal. Nesse período, apresentou-se nos principais teatros e festivais do Brasil, Argentina e Uruguai. Em seu tempo com a Orquestra, gravou 2 discos: o “Calendário do Som”, por meio do Projeto Pixinguinha com músicas de Hermeto Pascoal e o “ Contrastes”, contemplado com o Prêmio FUNARTE.

Também tocou com Egberto Gismonti junto à orquestra Corações Futuristas realizando performances na Bahia, Paraíba, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Bélgica (Festival Europália, 2009).

Nos mais de 20 anos de carreira como músico, atuou com artistas como Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Bibi Ferreira, Arthur Verocai, Liliana Herrero, Valéria Lobão, Sebastião Tapajós, Harvey Wainaple, Thiago Amud, Cicero, Vovô Bebê, Idriss Boudrioua, Gaia Petrelli Bigband, BJBB, Yamandu Costa, Rafael Martini, Marcos Bracchini, Fanfarrada, Luiza Brina, Mano a Mano, Beto Serrador e Orquestra Manouche, Luiza Sales, BondeSom, Barbara Sut, Cordão do Boitatá, dentre outros.

Como compositor tem se destacado por escrever arranjos e peças para diferentes formações instrumentais e diferentes contextos musicais como música contemporânea, música instrumental brasileira, canções, música popular brasileira, música latina e músicas para teatro infantil. Tendo escrito peças para trombone solo, grupos de trombone, grupos de cordas, violino solo, big band, formações camerísticas, formações orquestrais, naipes de metais de música pop, música latina e para peças de teatro. Algumas de suas obras, também, foram tocadas e gravadas em países como Estados Unidos e Argentina.

Em 2013, foi contemplado pelo edital Prêmio Funarte da Música Brasileira, gravando o seu primeiro disco autoral o “Conversa entre irmãos”, com o grupo Jonas Hocherman Septeto, que é formado por um quinteto de cordas (2 violinos, viola, cello e baixo acústico) e dois trombones. O grupo tem tocado suas obras e arranjos por diversos teatros pelo Brasil e pela Argentina, tendo tocado em 2016 e em 2017 em cidades como La Plata e Buenos Aires. O Septeto participou e foi finalista do Festival Villa Lobos de música de câmara em 2015. Em 2019, o grupo lançou o EP Livro de cabeceira junto a cantora Beth Dau com seus arranjos para canções de Dory Caymmi, Hermeto Pascoal, Marcelo Neder e do próprio Jonas.

Em 2017, foi contemplado com o prêmio de música Terra Una pela Ibermúsica, onde participou de uma residência artística em composição na Ecovila Terra Una por 3 semanas.

Em 2018, foi contratado pela rede Globo fazendo parte da banda do programa de Lázaro Ramos "Os melhores anos de nossas vidas", onde acompanhou artistas como Daniela Mercury, Skank, Maria Rita, Vanessa Da Mata, Benito de Paula entre outros.

É integrante do sexteto de sopros Inventos que teve seu primeiro disco gravado em 2012, através do FAM (edital de Fomento à Música, da Secretaria Municipal de Cultura), com músicas autorais de seus participantes e de músicos como Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal e Itiberê Zwarg. Esse grupo gravou um clipe pelo edital de Promoção de Novos Artistas, da Secretaria Estadual de Cultura e se apresentou no Quintas no BNDES, no Centro Cultural Ibeu, no Centro de Referência da Música Carioca, no Teatro Sérgio Porto, na Casa do Núcleo (em São Paulo), na Audio Rebel.

Fez direção musical e compôs trilhas sonoras para peças infantis como a “Ombela, a origem das chuvas” (junto a Maria Clara Valle), peça que foi vencedora em 9 categorias pelo prêmio CBTIJ em 2019, incluindo as 2 categorias musicais (melhor direção musical e melhor música original). Também dirigiu e compôs para a peça infanto juvenil “Lupita” (junto a Karina Neves), que foi indicado ao prêmio Cenym de melhor trilha sonora (2020). Em 2021, também, juntamente com Karina Neves, fez a direção

musical e compôs a trilha sonora da peça “Circo estrela Prateada”, de Vanessa Dias. Também tocou em espetáculos musicais como Emilinha e Marlene, Bibi Ferreira, O Grande Circo Místico, A vida de Doutor Antônio, Tim Maia entre outros.